terça-feira, 29 de abril de 2008

CineCrítica - Super-Herói: O Filme

É claro que existe arte para parodiar um gênero e os filmes que servem como exemplos são: “Apertem o Cinto, o Piloto Sumiu”, “Corra que a Polícia Vem Aí” e “Todo Mundo em Pânico 3 e 4”. O que há em comum entre esses filmes e “Super-Herói: O Filme”: o diretor David Zucker. A diferença é que nesse filme, Zucker vem como produtor num estilo de filme que vem se tornando especialista.

O filme parodia basicamente a trilogia de “Homem-Aranha”, embora tenha pitadas de outros filmes como: “X-men” e “Quarteto Fantástico”. Quem literalmente rouba a cena é o veterano comediante Leslie Nielsen em um papel descaradamente inspirado no Tio Ben. A atriz Pamela Anderson tem curiosamente uma aparição muito rápida no filme.

O herói Rick Riker (Drake Bell) é um Peter Parker atrapalhado que se transforma no herói Libélula e o vilão Ampulheta, alter-ego de Lou Landers, (Christopher McDonald) é uma junção de Norman Osborn e Doutor Octopus, mas que não tem metade do carisma dos vilões clássicos.

Não vão embora antes dos créditos, pois há mais uma seqüência de piadas que não foram aproveitadas no filme e que se fossem aproveitadas, tornariam o filme ainda mais engraçado!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

CineCrítica - Duro de Matar 4.0

Não preciso dizer que Bruce Willis está de volta doze anos depois de Duro de Matar - A Vingaça de 95. O tira John McClane, em mais um dia fatídico de sua vida, realmente tem a ilusão de que vai, apenas, trazer um hacker para a DP. Errou legal!

Para quem se recorda do personagem, McClane está tão ácido nas provocações do que nunca. O resultado, além de muita ação cara e mentirosa, são algumas risadas, fruto das caras e bocas vindas dos vilões que se ferram (praxe). A história tem um teor moderno para um policial da velha guarda: um ex-funcionário revoltado do governo (Timothy Olyphant) monta um esquema para debilitar, através da rede de computadores, todos os recursos da nação norte-americana.

Os pontos altos do filme, com relação às cenas de ação, são quando Willis enfrenta um caça F-32 e quando bota de castigo, no poço de um "pequeno" elevador de carga, a namorada (Maggie Q) do ex-funcionário "revoltadinho" que tenta implementar o caos na nação. A aventura que, além de ser engraçada, é também um prato cheio para quem já está acostumado com as cenas impressionantes produzidas pelos gringos norte-americanos.

Detalhe para o dublê de Willis, Larry Rippenkroeger, que fraturou os dois pulsos e alguns dos ossos da face, ao realizar uma cena em que caiu sete metros no chão. Tal incidente causou a interrupção das filmagens temporariamente. Bruce Willis ainda foi gente boa, pagando até a estadia do hotel dos parentes que foram visita-lo, além de acompanhar regularmente a recuperação de Larry.

domingo, 20 de abril de 2008

Crítica Musical - Black Dog


Uma ótima noite só isso tenho a dizer! O que parecia que seria uma noite morna acabou se transformando num ótimo programa. É verdade que a localização e a organização do Bar do Blues não foi lá uma maravilha. Que confusão pra comprar uma cerveja!

Mas devo admitir que as bandas que se apresentaram eram de qualidade razoável para bom. A de blues e a cover do Iron Maiden eram razoáveis. E a Black Dog é de boa qualidade boa para uma cover de Led Zeppelin e Deep Purple.

Quando a banda cover do Iron começou a tocar geral ficou se olhando sem entender foi que aí apareceu uma amigo meu e disse: Calma! É só depois dessa. Mediante esta fala até que eu me diverti com aqueles caras tocando Iron.

Depois entrou a Black Dog tocando “The ocean” do Led Zeppelin para mostrar a que veio. Bem agora vou separar por bandas como foi a ordem das músicas. Led Zeppelin, a clássica “Black dog”, a mais que clássica “Dazed and confused”, a eletrizante “Whole lotta love” e a linda “Stairway to heaven” para finalizar o show. O público foi a loucura com essas músicas principalmente, pois, tinha uma grande concentração de membros do fã-clube do Led Zeppelin: Zeppeliano.

Deep Purple, a super-clássica “Smoke in the water”, a inflamada “Burn” a retalhada pela banda “Black Night” que a transformou num momento em reggae quando foram se apresentar.

Enfim, acabou valendo o preço do ingresso e garantiu minha indicação quando tocarem boas bandas por lá, principalmente, porque não tivemos nenhum problema na volta para Niterói.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

CineCrítica - Antes Só do que Mal Casado


Antes Só do que Mal Casado” é aquele filme que te faz pensar sobre a vida miserável que temos. Na verdade, eu nunca assisti a um filme de comédia tão negativo em minha vida simples e casual.

Eddie Cantrow (Ben Stiller) é um solteiro quarentão que ainda não encontrou o amor, quando numa ida a esquina, depara-se com um “assaltante” que estava roubando a bolsa de alguém que qualquer pessoa acharia a mulher perfeita para ele. E não, a loiraça Lila (Malin Akerman), com quem acaba se casando, não era essa mulher. Depois de muita luta, alguns risos e desgraça suficiente, acaba esbarrando em plena lua-de-mel com Miranda (Michelle Monagham) e daí você já sabe...quero dizer, você acha que sabe.

O final é definitivamente alternativo, mas longe de ser satisfatório. Não leve a mal, Stiller é até engraçado e a sintonia com os diretores, os irmãos Peter e Bobby Farrely, é boa (vide “Quem Vai Ficar com Mary?”), entretanto, com uma história que dá voltas e mais voltas amargamente engraçadas, e ainda não chega a lugar algum, fica difícil. Tudo bem, é uma comédia romântica, mas uma bem diferente.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Crítica Musical - O Rappa: O silêncio que precede o esporro


Elder Motta

Primeira gravação de DVD após a saída de Marcelo Yuka, Falcão arrebenta em show no Olimpo (Rio de Janeiro). O show agita a todos com o entusiasmo e disposição que só O Rappa tem. Contagia toda a galera que além da animação, pula muito.

No entanto, muito de sua essência se perdeu após a saída do Marcelo Yuka. O Rappa continua com sua crítica à sociedade mas sem aquele teor fortes e coerentes das letras do batera. O grupo deixou a batida de reggae para se tornar uma banda de puro rock e, assim, ganhando em ritmo e perdendo em letra. Bem, a perda na letra foi suprida pela música que fica a cada dia mais agitada e contagiante. Apesar de tudo, o show é uma ótima pedida para levantar o astral e esquentar a noite.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Crítica Musical - The police


Mário Mendes Rodrigues

O sábado do dia 8 de dezembro de 2007 foi certamente o melhor sábado do ano passado para mim, musicalmente falando. Nesse dia, mais precisamente na noite desse dia, eu tive o grande prazer de assistir um show de minha banda de pop-rock favorita, o clássico The police, uma banda de 30 anos de existência. A primeira vez que o Police veio ao Brasil foi em 82, quando tocou no Maracanãzinho, então daí dá pra observar que essa volta da banda ao Brasil 25 anos depois, arrastaria uma multidão de vários estados do Brasil para a cidade do Rio de Janeiro.

Fui ao Maracanã com meus amigos Milan e Leonardo. Nem preciso dizer que antes do dia 8 eu já estava totalmente no clima, tendo ido comprar camisa do The police com Milan e Rodolpho (que não foi ao show). No início da tarde do dia 8, eu e meus amigos já estávamos indo para o Maracanã. Chegamos lá bem antes das 17:00hs, a hora da abertura dos portões. Entrar no Maracanã foi tranqüilo. Encontramos um bom lugar na arquibancada lateral e ficamos esperando o show e conversando.

A banda de abertura foi o Paralamas do sucesso, que começou pontualmente às 20:00hs. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone fizeram um bom show rápido, tocando suas músicas mais importantes. Eu que não sou fã dos Paralamas reconheço que eles mandaram bem.

Mas o que importa é o The police!! Às 21:30hs o guitarrista Andy Summers e o baterista Stewart Copeland entram no palco tocando o clássico “Message in a bottle”. O cantor e baixista Sting aparece e detona. Vibração total!!

Depois de “Message in a bottle” vem a também vibrante e direta “Syncronicity II”. Realmente, essas duas músicas são rocks que tem tudo a ver uma com a outra. É possível constatar que a grande banda está afiada e Sting está cantando muito bem.

Quando acaba a segunda música, Sting diz “Que saudades do Brasil!” e apresenta a banda. Em seguida ele pergunta: “Agora, quem canta? Quem canta? Quem canta comigo?” Nesse momento o The police arrepia com “Walking on the moon”. Nessa hora é possível lembrar que o Police tem a sua adorável influência de reggae.

O show prossegue envolvente. Em “Driven to tears” Andy Summers detona na guitarra. O pop-rock vibrante “Truth hits everybody” é seguido da poderosa música “Every little thing she does is magic”, que agrada o público.

O show continua com “Invisible sun”, “Can´t stand losing you” e “Roxanne”, que é tocada de forma diferente, com um tremendo clima no meio, que termina com Copeland “destruindo” a bateria.

A banda sai pela primeira vez. Não demora e a banda volta para tocar mais três músicas: “King of pain” (música em que Sting dá uns uivos), “So lonely” e o hit de letra romântica, mas que não é balada “Every breath you take”. Fim de show?

Na verdade, ainda não era o fim do show. Sting e Copeland saem, mas Summers fica no palco, fazendo graça com o público, fazendo gestos, caras e bocas, como se estivesse dizendo: “Mas esses caras não sabem que tem um show pra terminar?”

O bis é o rock´n´roll “Next to you”, que Summers inicia. Sting e Copeland voltam e mandam ver. Ao final dessa música chega, de fato, o fim do show de quase 2 horas, que foi nota 10. É importante lembrar que o público do show foi de 70.000 pessoas.

A volta do The police foi um dos principais acontecimentos musicais de 2007. Nesse ano, eles também tocaram no mega evento mundial Live earth.

Agora é esperar um novo show da banda no Brasil, ou quem sabe, um novo álbum com músicas novas. Será que o The police vai continuar na ativa? Os fãs desejam muito isso, mas não podemos esquecer que o Sting tem uma bem sucedida carreira solo também.

CineCrítica - Superbad: É Hoje

Rodolpho Terra

Fazia tempo que não saía da sala do cinema tão sorridente e bem-humorado como quando fui assistir a ‘Superbad: é hoje’, que fala sobre os losers adolescentes da terra do Tio Sam. A princípio soa como mais um típico pastelão norte-americano. Na verdade, é, só que bem construído e com direito a piadas bem sacadas. O defeito do filme, tirando os inúmero palavrões (só a palavra "fuck" é dita 186 vezes no decorrer do filme), é o final óbvio. Embora eu as tenha visto no cinema, acho que as aventuras dos dois amigos Seth e Evan, mais o colega nerd Fogel, que no filme acaba se passando pelo doador de orgãos havaino de 25 anos McLovin (cômico), são mais dignas de boas risadas no sofá de casa. É bem melhor do que assistir a ‘Sessão da Tarde’. Fato interessante é que o verdadeiro Seth, é o ator que interpreta o policial Michaels, Seth Rogen. Ele e Evan Goldberg foram os que começaram a escrever o roteiro do filme, quando tinham apenas 13 anos.