sexta-feira, 13 de junho de 2008

CineCrítica - Zodíaco

Imagine uma chuva de informações que envolva uma investigação de mais de três décadas. Em "Zodíaco", um assassino provoca terror em São Francisco, no final dos anos 60, quando envia cartas às redações dos jornais, assumindo os assassinatos e propondo enigmas para que os jornalistas possam decifrar. Lembrando que este já é o terceiro trabalho que aborda o assassino que ficou conhecido pelos símbolos que deixava nas cartas. Se você é de chegar de "para-quedas" quando as coisas ficam complicadas ou rápidas demais, vai precisar pausar o aparelho e apertar algumas vezes o rewind.

Protagonista na maior parte do longo filme, o cartunista Robert Graysmith (Jake Gyllenhaal) acompanha e tenta desvendar o mistério, ao lado do curioso repórter Paul Avery (Robert Downey Jr.) até mais de uma década após os acontecimentos, tornando o caso uma obsessão pessoal. A película que foi baseada em fatos reais, ainda conta com a participação dos inspetores David Toschi (Mark Rufallo) e William Armstrong (Anthony Edwards), que aliás, traçam uma cansativa investigação.

Detalhe: Para quem chegou a jogar GTA 2, talvez se depare com uma cena que se assemelhe muito com o ângulo de visão do jogo. Vide: Táxi.

CineCrítica - O Melhor Amigo da Noiva

Mais um filme que me agradou, mesmo não sendo um filme de ação ou ficção científica, mas uma comédia romântica, foi “O melhor amigo da noiva”. Na minha visão, esse estilo de filme é mais apropriado para assistir com a namorada, mas vê-lo com os amigos e rir um pouco também é legal.

“O melhor amigo da noiva” conta a história de Tom (Patrick Dempsey), que tem uma vida boa, sendo bem sucedido e tendo sorte com as mulheres, sabendo que sempre pode contar com Hannah (Michelle Monaghan), sua bela melhor amiga que está sempre presente na sua vida.

Mas Hannah viaja para a Escócia durante seis semanas, e Tom percebe o quanto a sua vida fica vazia sem ela. Ele conversa com seus engraçados amigos do basquete sobre a questão, e decide pedir Hannah em casamento assim que ela chegar...

No entanto, ele se frustra com o fato de ela ficar noiva de um rico escocês, voltando com ele a tiracolo e planejando viver com ele na Escócia. Pra piorar, ela convida Tom para ser a principal “madrinha” dela...

Ele aceita o papel apenas para tentar convencê-la de que a ama e impedir o casamento. É aí que o filme fica mais interessante e engraçado.
É fato que o filme apresenta alguns clichês de filmes do estilo, mas sem dúvida, é uma boa diversão.

Direção: Paul Weiland
Roteiro: Adam Sztykiel, Deborah Kaplan, Harry Elfont
Elenco: Patrick Dempsey, Michelle Monaghan, Busy Philipps, Kevin McKidd, Kelly Carlson, Sydney Pollack, Kathleen Quinlan, Beau Garret.

CineCrítica - A Lenda de Beowulf

Um grande mal assola um reino e apenas um homem pode acabar com ele: Beowulf. Pois é se o roteiro não apresenta nenhuma novidade, a narrativa é boa o tempo todo, sem momentos mornos e com cenas de ação excelentes. A luta final, que coloca o herói Beowulf contra um dragão é linda e emocionante. Já que falamos na beleza, o visual também é digno de nota.

A Lenda de Beowulf é uma animação em computação gráfica, com designs bem realistas. Embora a direção de arte seja sempre primorosa, muitas vezes a técnica se mostra um tanto irregular. Em alguns momentos, você poderá jurar que está vendo um filme "em carne e osso". No entanto, às vezes a película fica mais artificial do que videogame. Esse conflito no visual acaba por cansar algumas vezes a visão dos espectadores. Beowulf definitivamente não é um filme para crianças, já que possui várias cenas de violência explícita, até com tripas, e muitas referências sexuais podriam incomodar os mais puritanos. No final das contas, A Lenda de Beowulf é um bom filme, porém sem grandes novidades.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

CineCrítica - Indiana Jones e a Última Cruzada

Em Indiana Jones e a Última Cruzada, o objeto de desejo do arqueólogo Indiana (Harrison Ford) é o Santo Graal, cálice usado por Jesus Cristo na Última Ceia. O cálice era a obsessão de seu pai, Professor Henry Jones (Sean Connery), que desapareceu durante uma investigação do paradeiro do tesouro. Indiana começa a seguir pistas deixadas por seu pai na esperança de encontrá-lo para depois juntos procurar uma das maiores descobertas da humanidade. No entanto, os nazistas também estão no encalço do Graal já que, segundo a lenda, quem beber do cálice, ganhará a vida eterna.

É notório que quando se junta Indiana Jones e nazistas, temos seqüências de ação de tirar o fôlego. Os efeitos especiais são bem feitos e superam alguns filmes recentes nesse quesito. Cenas como a de Indiana Jones enfrentando um tanque de guerra e a dos três desafios para chegar ao cálice são inesquecíveis. A franquia ganha muito em humor com o acréscimo de Sean Connery como o pai de Indiana. Seu personagem não se abala e sempre rouba a cena com uma ótima tirada. E a química entre os Jones é perfeita, com o filho, sempre buscando chamar a atenção de seu pai que ainda o trata como criança, chamando-o de Júnior.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

CineCrítica - O Reino

Definiria "O Reino" como um filme de três fases. A primeira parte do filme, pela fluência de informações tão dinâmica, classifico como a parte documentário. A segunda lembra um pouco CSI, só que em um território estrangeiro. O filme, então, fecha a terceira fatia com muita ação, lembrando, um pouco, a adrenalina de "Tropa de Elite".

A história é interessante pelo fato de ser atual. No oriente médio, funcionários ocidentais de uma petrolífera são atacados por terroristas que espalham o terror, atirando com metralhadoras nas famílias, ou se explodindo junto com os civis. A operação foi planejada e os terroristas estavam disfarçados. Após o ocorrido, funcionários do FBI, entre eles os agentes especiais Ronal Fleury (Jamie Foxx), Grant Sykes (Chris Cooper), Janet Meyes (Jennifer Garner) e Adam Leavitt (Jason Bateman), conseguem embarcar em um avião fretado direto para a Arábia Saudita, no intuito de investigar o caso e encontrar o culpado a qualquer preço.

Interessante saber que para fazer um filme assim, parte do elenco teve de passar por um treinamento que envolveu rifles leves e automáticos, antes das filmagens começarem. E ainda, a simpática Jennifer Garner desmaiou duas vezes durante as filmagens. Motivo? Alta temperatura do lugar, passando dos 45 graus celsius. Ê calor!

CineCrítica - Efeito Dominó

O filme me surpreendeu por se tratar de um algo muito bem amarrado e com boas atuações. Com isso, o que poderia ser apenas mais uma película sobre assaltos, se torna um suspense bem interessante. E o melhor de tudo é inspirado em fatos reais, mas não segue muito à risca, já que o roteiro mescla diferentes momentos históricos.

O filme situado no ano de 1971, conta a história de um bando de ladrões mequetrefes que resolve executar um plano ambicioso: roubar os cofres pessoais do Baker Street britânico durante o fim de semana.

O bando de assaltantes desleixados não sabe absolutamente nada de roubo de bancos, o que traz para o filme algum alívio cômico, não descambando para a comédia. A partir desse pano de fundo, vemos uma trama com suspense do início ao fim e com ótimo desenvolvimento de personagens. Não é um filme inesquecível, mas estamos falando de um ótimo divertimento para adultos.

domingo, 8 de junho de 2008

CineCrítica - Os Reis da Rua

Polêmico e com um elenco de primeira "Os reis da rua" trata de um assunto atual e bastante conhecido pelo brasileiro: a corrupção dentro da polícia.

Tom Ludlow (Keanu Reeves) é um policial honesto que sofre a perda da esposa adultera e, por isso, busca em seu trabalho e bebida uma forma de esquecer sua tristeza. Por causa da forma como combate o crime, Tom sempre é selecionado para operações de alto risco que para conseguir penetrar até os criminosos necessita infringir as leis e ser extremamente violento.

Por isso ele começa a ser investigado pelo capitão James Biggs (Hugh Laurie) a partir da suposta
denúncia de seu ex-parceiro, tenente Terrence Washington (Terry Crews). Quando tenta resolver esta situação com teu amigo, Ludlow presencia o seu assassinato, porém, pelo seu envolvimento, o chefe de seu departamento, capitão Jack Wander (Forest Whitaker), arquiva o caso para acobertar teu amigo Tom.

Indignado com a situação Tom parte para fazer justiça com as próprias mãos. Juntamente com Paul Diskant (Chris Evans) o detetive descobre que mexe com forças muito maiores que apenas
criminosos.

Para quem espera relaxar com sua namorada esquecerá o teu par e não parará em seu lugar com tantas surpresas. As fortes cenas de ação são marcas registradas do diretor David Ayer também roteirista de "S.W.A.T.", "Dia de Treinamento" e "Velozes e Furiosos".

Já a corrupção e o suspense está presente nas obras do escritor James Ellroy, autor de "Los Angeles - Cidade Proibida" e "Dália Negra" que faz refletirmos sobre em que e quem confiarmos, até na segurança pública.

Com ótimas atuações de Keanu Reeves e Forest Whitaker(ganhador do oscar), eletrizante do início ao fim, imprevisível e cheio de ação como um suspense policial deve ser. Vale a pena pena conferir "Os Reis da Rua".

sexta-feira, 6 de junho de 2008

CineCrítica - Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones (Harisson ford) mais uma vez encara as catacumbas e mexe "com uma galerinha da pesada" (Sessão da Tarde lol). O arqueólogo bem que tenta lecionar na faculdade, mas desta vez, os soviéticos estão na cola. Para quem não prestou atenção no cast, surpreende-se com a agente Irina Spalko, interpretada pela versátil Cate Blanchet. A primeira Indiana-Girl está de volta, Marion Ravenwood (Karen Allen) se apresenta no meio de mais uma tremenda aventura juntamente com o filho Mutt Willians (Shia LaBeouf). Até que parece que grande parte do filme se passa na Amazônia, na realidade as cenas foram filmadas no Havaí.

Na direção está ninguém menos que Steven Spielberg, que dispensa comentários, ao lado de George Lucas que escreveu o corrido, mas interessante roteiro. Acredito que para quem é fã de verdade, vai adorar os traços característicos como as passagens pelos mapas, e as caras cenas de ação, que permanecem no nível dos outros filmes. Obviamente, há elementos modernos, como o final que é uma mistura cara com um conceito visual meio retrô.

Muitos espectadores clamaram pelo ar da graça de Sean Connery, no entanto, a firme aposentadoria falou mais alto.

Outro detalhe interessante foi a grande vontade de Shia LaBeouf de participar desta produção de apenas, 125 milhões de dólares. O jovem ator que tem estourado em vários filmes nos últimos anos, assinou o contrato sem nem ao menos lê-lo. Sem mistério, a franquia foi tão adorada por muitos, que pode ser equiparada, em números de bilheteria, com alguns filmes do agente 007, do sombrio Darth Vader e do fotógrafo Peter Parker.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

CineCrítica - O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford

É um filme bastante interessante pelo ponto de vista histórico. O roteirista narra de forma dramática o fim de um dos mais famosos criminosos de todos os tempos: Jesse James. Protagonizado por Brad Pitt, o filme mostra o último assalto, mal sucedido, do bando de Jesse James e, a partir daí, descreve a tua decadência.

Jesse começa a se sentir perseguido quando descobre que alguns de seus comparsas planejavam entregá-lo a polícia para receberem a recompensa.

Cansado de mudar-se de moradia, sai à procura de seus parceiros para ficar próximo a eles e realizar um assalto que os deixará em uma situação tranqüila para suas vidas.

Robert Ford é um grande fã de Jesse desde criança, quando lia suas estórias e aventuras. Torna-se comparsa de Jesse e se vê ameaçado como os outros quando Jesse o procura novamente. Quando percebe que iria ser morto por Jesse, Ford se aproveita de um descuido para pegar sua arma e atirar-lhe pelas costas.

Após o assassinato, percebemos como, desde aquela época, os grande criminosos eram mais famosos que as grandes autoridades, vistos pelos seus feitos e atos de "heroísmo", exatamente como atualmente.

Pois Robert Ford, o assassino de Jesse James, é taxado de covarde e cai no anonimato sendo desprezado por todos, quando na realidade Jesse o condenou a isso.

Jesse se conformou com a morte quando descobriu a mentira de seus parceiros e como não achava digno o suicídio deixou a tua arma propositadamente no sofá de sua sala para Robert Ford. Virou-se para não enxergar a "punhalada" que estava prestes a levar. Seguiu em direção ao quadro e disse: "Este quadro está empoeirado". Pegou o espanador e ao subir na cadeira começando a limpá-lo enxergou o reflexo de Ford com a tua arma em suas mãos apontando para tua cabeça. Abaixou a cabeça para não ver o momento de sua morte e conformado foi baleado na nuca caindo desfalecido no canto da sala. Sua esposa ainda tentou reanimá-lo, porém em vão.

Então, Jesse sabia que iria ser morto e já havia se conformado com isso. Não foi covardia o que Robert fez, apenas defendeu-se e, ao mesmo tempo, executou o único serviço que Jesse queria mas não conseguiria realizar. Porém foi a maldição que Jesse deixou a ele e à seu irmão. Não os matou, mas fez pior, fez eles viverem com remorço, com sentimento de culpa e odiado pelo povo. O que os levou à morte lenta, pior que a morte por um tiro certeiro que sairia da arma de Jesse James.

O corpo de Jesse foi exibido a milhões de pessoas nos Estados Unidos, colocado em um recipiente com muito gelo para conservação. Todos tiraram fotos para recordção daquele que até hoje é, sem dúvidas, o maior criminoso que os Estados Unidos já conheceram em todos os tempos.

Este filme merece essa descrição porque é um filme rico em detalhes, como se a narração fosse tirada de um livro. Apesar do filme ser longo e maçante, o drama colocado em seu roteiro lhe prende até o fim para saber o que acontecerá com Jesse e teu assassino. Faz, a cada cena, a tua imginação voar.

Para quem espera um ótimo filme de ação encontrará uma ótima história com um drama sensacional.