segunda-feira, 7 de julho de 2008

CineCrítica - Agente 86

Max Smart (Steve Carell) é um analista da organização CONTROLE, que após um ataque a sede, é promovido a agente de campo número 86. Junto da agente 99 (Anne Hathaway), os dois são enviados para desvendar os planos da organização terrorista de nome KAOS.

Carell está pândego (rs). O humor que o ex-Virgem de 40 Anos transmite já é conhecido. Histérico, sarcástico e dissimulado. Fora as tiradas verbais, o bom humor visual do consultor Mel Brooks se encontra presente em algumas partes do filme.

São 80 milhões de dólares divididos em 110 minutos, e uma tentativa, digamos...simpática, de recriar, de forma contemporânea (uma moda já antiga), a antiga série de sucesso dos anos 60. Detalhe para a participação especial de Bill Murray, que sempre arranca risos e sorrisos, apenas, com seu semblante canalha e suas situações "fatídicas".

domingo, 6 de julho de 2008

CineCrítica - O Incrível Hulk

O novo filme do Hulk surpreendeu a crítica com uma atuação destacada dos atores Edward Norton (Bruce Banner, o Hulk), que atuou também como co-roteirista, e Tim Roth (Emil Blonsky, o Abominável). Esse filme entra em choque com o precurssor e incompreendido longa do "verdão" de 2003, dirigido por Ang Lee. Sendo assim, se trata de um filme de entretenimento palatável, mas muito menos ousado que o do criador de O Tigre e O Dragão.

O início foi um pouco confuso com uma edição repleta de cortes muito rápidos e que não ajudam a explicar direito o surgimento do monstro, para aqueles que não estão por dentro do mundo das HQ's. No filme, não faltaram inúmeras homenagens ao rico universo das histórias do golias esmeralda como a clássica frase "Hulk esmaga" e a aparição rápida das clássicas calças roxas do personagem.

Além disso, houve um desenvolvimento interessante dos personagens Bruce Banner e Emil Blonsky, o que dizem ter sido influência de Edward Norton que queria um filme parecido com a tele-série do personagem que marcou os anos 80. Há também cenas de forte adrenalina com o gigante verde simplesmente detonando qualquer coisa que aparecesse na sua frente, o que diga-se de passagem, vale um elogio para o pessoal responsável pelos efeitos especiais.

As cenas gravadas no Rio de Janeiro também foram interessantes, mas não explicam como Banner foi parar no Rio, embora no final do filme de 2003, ele, aparentemente, tenha se escondido no Brasil. Para o público que for assistir o filme: não se incomodem com os saltos gigantescos do Hulk que ferem o bom senso de um atlas.