sábado, 6 de dezembro de 2008

Crítica musical - Queen + Paul Rodgers

Na noite do dia 29 de novembro de 2008, num sábado, mais um especial show de rock aconteceu. O show foi na Arena HSBC, na Barra, Rio de Janeiro. Foi realmente especial, pois era a noite da nova grande banda Queen + Paul Rodgers!

Tendo Spike Edney, o “quinto elemento” do Queen, nos teclados, Danny Miranda no baixo, e Jamie Moses na guitarra base, Brian, Roger e Paul Rodgers iniciam um show explosivo, por volta das 22:40h, com os hard rocks “Hammer to fall” e “Tie yor mother down”!!

Depois de “Fat bottomed girls” (com maior duração), “Another one bites the dust” e “I want it all”, é chegado o momento do hit pop-rock “I want to break free”. Brian e Roger mostram que estão em forma, e Paul Rodgers consegue animar o público. São tocadas as músicas próprias do novo projeto “C-lebrity” e “Surf´s up... School´s out”, que são bem legais!

Paul Rodgers não atingiu certas notas agudas de algumas músicas do Queen, mas isso não tem nada a ver com o pensamento errado de algumas pessoas de que ele está ali para substituir Freddie Mercury! Comparações não levam a nada!

A questão é que em relação ao que Paul já foi capaz de cantar (ou que talvez ainda seja capaz de cantar), ele não foi perfeito, mas o timbre da voz de Paul Rodgers é bem agradável, e ele tem carisma; A prova disso foi ele ter cantado “Seagull”, do Bad Company, tocando violão. Foi o momento em que ele fez tudo sozinho, e mandou bem!

O carisma de Brian é evidente quando ele canta sozinho, ao violão, uma das mais emblemáticas e eternas músicas do Queen: “Love of my life”; Ele chega a se emocionar ao final da música! Depois da versão arrasa-quarteirão de “39”, e um ótimo solo de bateria de Roger Taylor (tendo a bateria sido montada por um roadie na frente do palco, peça por peça, enquanto Roger fazia o solo), é a vez do importante baterista mostrar que sempre soube cantar bem, apresentando, com a presença de Brian May, a poderosa “I´m in love with my car”.

Roger também canta “A kind of magic”; Depois 3 músicas do novo grupo são tocadas: “Say it´s not true”, “Feel like making love” e “We believe” (todas ótimas músicas, tendo Paul reassumido os vocais). “Bijou” é cantada por Freddie Mercury, no telão; Em seguida, Brian mostra o que é tocar guitarra com feeling, apresentando a instrumental “Last horizon”.

Roger e Brian cantam “Under pressure”, e Paul canta “Radio ga ga”. Em seguida são tocadas “Crazy little thing called love’, “The show must go on” e “Bohemian Rhapsody”; Essa última foi apoteótica, com Paul cantando junto com Freddie, que estava no telão. Bela homenagem a Freddie!

Todos os músicos saem do palco. Fim de show? Claro que não! Brian May, com camisa do Brasil, e todos os músicos voltam para tocar “Cosmos rocks” (música que vem a ser o nome do disco da nova banda), “All right now”, do Free (foi quando alguém que chegou a invadir o palco foi aplacado pelos seguranças), e pra finalizar com chave de ouro, são tocados os hinos “We will rock you” e “We are the champions”, músicas em que o público se expressou cantando junto a plenos pulmões!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CineCrítica – 007 - Quantum of Solace

Os cinéfilos, que esperavam algo inovador ou artístico nas mãos do alemão Marc Forster (A Última Ceia, Em Busca da Terra do Nunca, O Caçador de Pipas) podem até mesmo se decepcionar, pois não há nenhuma inovação. Ele inclusive trouxe de volta à série um elemento clássico que tinha ficado de fora do último filme como a vinheta com silhuetas femininas dos créditos iniciais.

Mesmo sendo o filme mais curto da série, não é o menos agitado. Dos rápidos 106 minutos quase todos eles são correndo de um lado para o outro, pulando atrás dos vilões e acelerando seu novo Aston Martin (que ao final da cena de abertura já está aos pedaços). Bond também usa e abusa de sua lábia para levar para a cama a linda e ruiva Strawberry Fields (ah, os nomes das Bond Girls continuam tão deliciosos quanto suas intérpretes).

A história é uma verdadeira volta ao mundo, pois há cenas no Haiti, na Áustria, na Inglaterra e na Bolívia. Por onde passa, o agente do serviço secreto britânico faz valer a sua permissão para matar, deixando um enorme rastro de sangue que pode gerar problemas para ele em sua organização.

Os vilões procurados por 007 são eco-especuladores da Quantum (e porque não dizer eco-terroristas?), atualização da SPECTRE que remetia à Guerra Fria. Além de mostrar esses novos personagens que se aproveitam da histeria ecológica, que é um segmento do mundo dos negócios bem lucrativo, são bem interessantes as visões da CIA e das ditaduras latino-americanas abordadas no filme. Ela mostra que os roteiristas ainda têm ousadia para mostrar um pouco de geopolítica mesmo em um blockbuster clássico como são os filmes de 007.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CineCrítica - Max Payne

Aproveitando o que o companheiro blogger Renan Barreto disse no comentário do "Queime Depois de Ler", "depois que inventaram a roda com Matrix" fica realmente difícil fazer um trabalho de ação original, principalmente falando sobre o novo filme de Mark Wahlberg. "Max Payne", que veio não de uma HQ, mas de um jogo de computador (que, aliás, chamou bastante atenção na época em que foi lançado) conta a história de um detetive pai de família que jura vingança após a morte da esposa e filha.

Diferente do momento em que o jogo foi lançado (2001, dois anos depois de Matrix), hoje, o bullet time é um efeito visual que já se tornou clichê na telona. O que resta é a história que tem na raíz uma vingança no estilo Kill Bill, e que se envolve em uma perigosa máfia, mais intrincada do que aparenta.

Vê-se, então, muita ação, tiros, e...blá,blá,blá. Um filme que passa batido para qualquer um que não tenha jogado o jogo e esteja cansado do mesmo estilo de película. Caso ainda esteja ávido, sentado na cadeira, em frente ao computador, curioso para assistir as aventuras de Max e Mona Sax (ah sim, Mila Kunis, do That's 70s Show), vá em frente. É bem legalzin...rs