quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

CineCrítica - O Dia em que a Terra Parou

Estrelas...quem diria, Keanu Reeves (o ator conhecido por seus semblantes frios e fisionomia uniforme) é um alien na refilmagem do longa "O Dia em que a Terra Parou". Logo em um momento em que o meioambiente é alvo de tanta atenção, Klaatu (Reeves), o amigo do planeta Terra, vem conferir os furos que a humanidade tem deixado.

Diante de uma película com imagens tranquilas, sem sustos e certos efeitos visuais, você até poderá dizer: "eu já vi isso no tal desenho", ou "igualzinho naquele filme x". De fato, alguns aspectos estéticos parecem um pouco retrô, mas é um prato satisfatório para os fãs de sci-fi, e ainda aqueles que quiserem conferir a nova versão da produção original de 1951.

Curioso foi o papel do filho de Will Smith, o ator mirim Jaden Smith, que ao longo do filme, cresce e surpreende ao lado dos colegas Reeves e Jennifer Connelly na pele do impetuoso Jacob Benson.

Como se trata de uma refilmagem sobre extraterrestres, espere deja-vus como a tradicional tática "atire antes, pergunte depois" do exército norteamericano, que já não precisa mais provar superior poderio bélico e militar a ninguém (embora, no cinema, ainda insista em faze-lo). Encarar batalhões armados e prontos para atirar em um alien (coitado) já ficou chato, apesar de fazer tempo que não assisto um filme assim. No mais, além do marketing de praxe, fica a crítica sobre como os humanos tratam o planeta (e como os EUA são briguentos quando encontram alguém que não vão com a cara).

domingo, 4 de janeiro de 2009

CineCrítica - Rede de Mentiras

Desde 2001, lembro-me que ao final do ano, tanto atores quanto produtores norteamericanos estavam solidários com a causa de não trabalhar mais com temas relacionados ao terrorismo e conflitos envolvendo os povos do Oriente Médio. Claro que foi somente uma formalidade, pois, no ano seguinte, estaríamos assistindo (hehe, na verdade eu não assisti) um filme qualquer, um tal de "Efeito Colateral", estrelado por ninguém menos que o atual Sr. Governador do Estado da Califórnia, Arnold Schwarzenegger. Então, já deu pra sacar que essa produção aborda tais assuntos.

O combo Crowe e DiCaprio é um fênomeno que dá gosto de se ver. São dois que não param de se ligar em todo o drama. Personagens batidos (mas que não deixam de apimentar): de um lado o direto e bomzão Ed Hoffman, o veterano (Russel Crowe), e de outro o amigável e justo Roger Ferris, o agente de campo (Leonardo DiCaprio). Além da briga do "casal" pelos hemisférios leste e oeste, ainda é notável o jogo de contatos e a quebra do romance carnal em nome de uma outra cultura sem ser a deles.

Para não precisar fazer tantos DDIs, vigiar alguns sujeitos e ver quem está fazendo o que, você acaba se deparando com o já tradicional vislumbre do "pequeno" poder de vigilância que os EUA possuem, uma parafernália sem limites. Tudo bem...para quem tem o Google Earth (que NÃO é visualizado em tempo real), já está bom saber onde mora aquele seu vizinho, botar o alfinete na casa de sua namorada, ou descobrir a esfinge através de gráficos bem baixos. rs..

O filme fechou 2008, apesar da resenha ter vindo com um certo delay. rs..
Em nome da equipe Cine & Music desejo a todos os leitores um 2009 de novos erros, acertos e aprendizados!