terça-feira, 29 de setembro de 2009

CineCrítica - G.I. Joe - A Origem de Cobra

Bem, curto e grosso, pensei que seria um filme Framboesa de Ouro. Essa baixa expectativa que eu tinha gerou uma grande surpresa, pois gostei do que eu vi na tela. Porque o provável seria um produto de qualidade duvidosa, já que a matéria – prima era uma linha de bonecos da Mattel, o desenho animado dos anos 80 e muitas versões revisadas e recontadas de quadrinhos publicados pela Marvel.

Geralmente, quando uma série sofre tantos reeboots está fadada a ser um fracasso quando transportada para à película, contudo o G.I. Joe do cinema me surpreendeu com um roteiro bem razoável, algumas boas cenas de ação (muitas mentiras desnecessárias também vide a batalha subaquática, o que é um ponto negativo do longa), um elenco entrosado e algumas piadas bem encaixadas na trama. Eu diria que entre os blockbusters receberia uma nota entre 7 e 8, sendo assim, já valendo a pena a ida ao cinema.

O G.I. Joe é um grupo de soldados de elite de diferentes nacionalidades que usa tecnologia para deter o corrupto vendedor de armas chamado Destro e o surgimento da organização terrorista Cobra, que quer acabar com o mundo. O roteiro é bem mastigado, seguindo a cartilha de Hollywood (tá bom, nem sempre isso acontece, mas deveria), não tem como sair com dúvida de quem é quem e porque estava agindo daquele jeito. Para isso, o diretor usa e abusa de flashbacks, com o motivo de não dar tempo ao público relaxar e assim, a cada uma daquelas piscadas mais lentas, traz memórias antigas, com mais cenas de ação, como não deveria deixar de ser nesse tipo de filme.