sábado, 9 de janeiro de 2010

CineCrítica - Avatar

Pandora, o mundo alienígena que James Cameron (diretor, roteirista e produtor) imaginou, é demais. O ecossistema tem um nível de detalhes surpreendente, como se desenvolvidos por geneticistas. A civilização Na´Vi é um amálgama das grandes civilizações indígenas. Os conceitos de energia e religião do filmeme são bem interessantes principalmente, graças às conexões físicas entre as criaturas Na'Vi e Pandora.

A história é conhecida, quase notória, e os personagens simples. Resumindo: o filme trata da ganância do homem sobre Pandora. O roteiro é pré-digerido e sem surpresas. A cada diálogo clichê há milhares de detalhes gráficos importantes. Worthington, o protagonista, convence tanto quanto paraplégico alquebrado como guerreiro falastrão. Enquanto isso, o Coronel Quaritch (Stephen Lang) se estabelece como um grande vilão de blockbuster (essa categoria de personagem, realmente estava fazendo falta nos filmes recentes de ação e ficção).

O volume absurdo de elementos em tela nunca se sobrepõe aos personagens e seus dramas, nem mesmo no colossal clímax. Em certos quadros vertiginosos fica difícil distinguir até o que é real e o que é criado por computador. As cenas em que humanos e Na´Vi dividem as telas desafiam qualquer percepção.