domingo, 29 de maio de 2011

CineCrítica - Thor

Fãs do universo Marvel nos quadrinhos e nas telas de cinema alegrem-se. O último lançamento do tipo: Thor é o filme que vocês com certeza estavam esperando. O universo científico já bastante explorado nos outros filmes (e representado por Homem de Ferro e Hulk) sai de cena para dar lugar a um lado mais místico e sobrenatural.

Era necessária essa mudança já que nesse filme falamos de asgardianos, seres imortais de outra dimensão, que foram confundidos com deuses pelos vikings, iniciando a mitologia nórdica.

Thor, o príncipe desse povo é um jovem impetuoso, tolo e arrogante, cujas ações rompem a trégua dos asgardianos tinham com os Gigantes de Gelo. Banido para a Terra por Odin, seu pai, ele precisa aprender lições de humildade se quiser tornar-se digno de brandir o martelo Mjolnir e recuperar seu poder imortal, bem como o direito ao trono que perdeu por suas tolices.

Quanto a cenários e fotografia do filme só digo uma coisa: espetacular. Asgard com toda sua riqueza e opulência foi muito bem retratada. A morada dos asgardianos, enche os olhos, assim como a cultura desse povo. Figurinos, o design da cidade, a iluminação e as cores, é tudo impressionante, especialmente para quem cresceu lendo os quadrinhos.

Chris Hemsworth, protagonista e praticamente desconhecido, surpreende ao dominar com segurança as suas cenas. Ele conseguiu passar muito bem a confiança e arrogância do Thor inicial. O intérprete de Loki, Tom Hiddleston, era outro desconhecido que saiu-se muito bem, dissimulado em alguns momentos e surtado em outros, um Loki perfeito. Sendo ele mesmo, Anthony Hopkins é Odin e ponto final.

O diretor Kenneth Branagh fez um trabalho impecável, inclusive nas cenas de ação, com as quais não tinha muita experiência, visto que sua verve é “shakespeareana” e teatral. Realmente vemos aqui batalhas emocionantes, à altura das maiores aventuras do personagem nas páginas dos quadrinhos.

O ponto fraco do filme fica para algumas das cenas rodadas na Terra, com piadas completamente desnecessárias sendo proferidas por personagens menores do filme. Outra coisa que me encucou foi a rapidez com que Thor aprendeu a lição e se tornou uma pessoa melhor bem como se apaixonou pela Drª Jane Foster, interpretada pela Natalie Portman. Bem mas piadas e romance eram necessários para deixar o filme masi palatável para o público.

Por fim, que venha o filme dos Vingadores, o caminho natural que os filmes da Marvel Studios estão arquitetando. Onde a pancadaria vai rolar solta, sem dúvida. Avante Vingadores ou Avengers assemble!

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