quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CineCrítica - Arraste-me para o Inferno

No mundo da fantasia, as coisas pequenas da vida parecem acarretar grandes perrengues, e quando vai se negar uma extensão no crédito de uma velhinha muito da feia, as coisas não são diferentes. A volta de Sam Raimi (Evil Dead, Spider-Man) aos filmes de horror marca também a volta das cenas que te fazem rir no meio de semblantes amedrontados. Ninguém vai dizer que é terrir, mas, ainda sim, haverá algumas cenas no mínimo cômicas.

Contar o final? Eu bem que poderia, mas alguns podem se divertir com a reviravolta, apesar do bom expectador saber exatamente quando é o final, quando é para rir e quando é para levar susto. Tudo o que acontece é antecedido por algum sinal, certas vezes óbvio.

O papel da protagonista Cristine Brown, interpretada por Alison Lohman (Big Fish), na verdade, era destinado, originalmente, a Ellen Page (Juno) que largou o projeto semanas antes das filmagens. A substituta fez o possível, mas considerando um personagem que foi alvo de uma maldição absurda, vítima de uma perseguição "pré-datada" por uma entidade das trevas coisa-ruim, Cristine permaneceu deveras branda, principalmente no fator psicológico. Até Sally Hardesty (The Texas Chain Saw Massacre) mostrou que a psique humana tem lá seus limites quando enlouqueceu de verdade no fim do massacre.