sexta-feira, 4 de abril de 2008

Crítica Musical - The police


Mário Mendes Rodrigues

O sábado do dia 8 de dezembro de 2007 foi certamente o melhor sábado do ano passado para mim, musicalmente falando. Nesse dia, mais precisamente na noite desse dia, eu tive o grande prazer de assistir um show de minha banda de pop-rock favorita, o clássico The police, uma banda de 30 anos de existência. A primeira vez que o Police veio ao Brasil foi em 82, quando tocou no Maracanãzinho, então daí dá pra observar que essa volta da banda ao Brasil 25 anos depois, arrastaria uma multidão de vários estados do Brasil para a cidade do Rio de Janeiro.

Fui ao Maracanã com meus amigos Milan e Leonardo. Nem preciso dizer que antes do dia 8 eu já estava totalmente no clima, tendo ido comprar camisa do The police com Milan e Rodolpho (que não foi ao show). No início da tarde do dia 8, eu e meus amigos já estávamos indo para o Maracanã. Chegamos lá bem antes das 17:00hs, a hora da abertura dos portões. Entrar no Maracanã foi tranqüilo. Encontramos um bom lugar na arquibancada lateral e ficamos esperando o show e conversando.

A banda de abertura foi o Paralamas do sucesso, que começou pontualmente às 20:00hs. Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone fizeram um bom show rápido, tocando suas músicas mais importantes. Eu que não sou fã dos Paralamas reconheço que eles mandaram bem.

Mas o que importa é o The police!! Às 21:30hs o guitarrista Andy Summers e o baterista Stewart Copeland entram no palco tocando o clássico “Message in a bottle”. O cantor e baixista Sting aparece e detona. Vibração total!!

Depois de “Message in a bottle” vem a também vibrante e direta “Syncronicity II”. Realmente, essas duas músicas são rocks que tem tudo a ver uma com a outra. É possível constatar que a grande banda está afiada e Sting está cantando muito bem.

Quando acaba a segunda música, Sting diz “Que saudades do Brasil!” e apresenta a banda. Em seguida ele pergunta: “Agora, quem canta? Quem canta? Quem canta comigo?” Nesse momento o The police arrepia com “Walking on the moon”. Nessa hora é possível lembrar que o Police tem a sua adorável influência de reggae.

O show prossegue envolvente. Em “Driven to tears” Andy Summers detona na guitarra. O pop-rock vibrante “Truth hits everybody” é seguido da poderosa música “Every little thing she does is magic”, que agrada o público.

O show continua com “Invisible sun”, “Can´t stand losing you” e “Roxanne”, que é tocada de forma diferente, com um tremendo clima no meio, que termina com Copeland “destruindo” a bateria.

A banda sai pela primeira vez. Não demora e a banda volta para tocar mais três músicas: “King of pain” (música em que Sting dá uns uivos), “So lonely” e o hit de letra romântica, mas que não é balada “Every breath you take”. Fim de show?

Na verdade, ainda não era o fim do show. Sting e Copeland saem, mas Summers fica no palco, fazendo graça com o público, fazendo gestos, caras e bocas, como se estivesse dizendo: “Mas esses caras não sabem que tem um show pra terminar?”

O bis é o rock´n´roll “Next to you”, que Summers inicia. Sting e Copeland voltam e mandam ver. Ao final dessa música chega, de fato, o fim do show de quase 2 horas, que foi nota 10. É importante lembrar que o público do show foi de 70.000 pessoas.

A volta do The police foi um dos principais acontecimentos musicais de 2007. Nesse ano, eles também tocaram no mega evento mundial Live earth.

Agora é esperar um novo show da banda no Brasil, ou quem sabe, um novo álbum com músicas novas. Será que o The police vai continuar na ativa? Os fãs desejam muito isso, mas não podemos esquecer que o Sting tem uma bem sucedida carreira solo também.

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