sexta-feira, 30 de maio de 2008

CineCrítica - Quebrando a Banca

Um filme de ótimo roteiro e que prende a atenção da platéia, que eu gostei bastante é o filme Quebrando a banca, dirigido por Robert Luketic.

O filme teve um custo de produção orçado em US$ 35 milhões, e arrecadou somente em seu final de semana de estréia, mais de US$ 24 milhões , não abandonando, desde então o ranking das 10 melhores bilheterias.

Baseado em fatos reais, Quebrando a banca trata de um golpe dado em cassinos de Las Vegas por um grupo de estudantes do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT).

O personagem principal da história é Ben Campbell (Jim Surgess), que terminando seu curso no MIT, precisa de 300 mil dólares para pagar a faculdade de Medicina de Harvard, quando é recrutado pelo professor Micky Rosa (Kevin Spacey) para fazer parte da equipe de estudantes craques em 21 (Black Jack).

Ben Campbell se destaca, pois é muito bom em matemática. Ele demora, no entanto, a aceitar a proposta.

O golpe que o grupo aplica não é ilegal, mas nem por isso os donos de cassinos vão deixar que eles quebrem as bancas impunemente, perdendo grande quantia de dinheiro.

Os estudantes se disfarçam como pequenos apostadores e se posicionam nas mesas de jogo contando sempre as cartas, esperando a hora em que o baralho fique “quente”, ou seja, a hora certa para ganhar tudo.

Coisa imprevisíveis acontecem no filme, que é também engraçado em alguns momentos. Elenco: Jim Sturgess, Kevin Spacey, Kate Bosworth, Aaron Yoo, Liza Lapira, Jacob Pitts e Laurence Fishburne

Além da Crítica - Minority Report

Após assistir ao filme Minority Report é importante ressaltar os aspectos sociais daquele futuro sombrio. Dois dos aspectos mais marcantes mostrados no filme foram questões como violência e desigualdade social. Para muitos a violência seria uma conseqüência da desigualdade. A fim de deixar o artigo mais rico elas serão discutidas separadamente.

O filme aposta num futuro realista onde a desigualdade e a segregação aumentaram junto com a evolução tecnológica. É isso que acontece quando não há uma melhor distribuição dos benefícios tecnológicos. Essa má distribuição das riquezas da humanidade gera os flagelos que voltarão a incomodar no futuro como a fome e principalmente a violência.

Os Estados Unidos, particularmente Washington, onde se passa o filme, continua um verdadeiro caldeirão cultural. Essas outras culturas continuam assim como hoje marginalizadas e vivem em verdadeiros guetos que nada tem a dever a Chinatown e Brooklin. Nessas cenas mostra-se que a moderna tecnologia ainda está longe do alcance do povo. Suas casas são muito parecidas com as de classe média e baixa da atualidade, bem diferente das modernas mansões dos ricos.

A violência é gerada da desigualdade desse mundo que nem a tecnologia conseguiu resolver. Tal qual hoje no Brasil a violência chegou num ponto em que foi disponibilizado um referendo em que uma pergunta foi posta em debate, qualquer semelhança é mera coincidência. Vê-se nesse filme que os governantes ao invés de irem na raiz da questão, e resolve-la com saúde, educação, habitação, etc continuam a querer resolver essas questões com força desmedida de seus órgãos e parece que nem no futuro nos livraremos desses martírios.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

CineCrítica - O homem sem face

“O homem sem face” é um filme com ótimo roteiro que consegue emocionar, tendo como ator principal um dos grandes nomes do cinema: Mel Gibson. A história do filme começa no ano de 1968. Chuck Norstadt (Nick Stahl) é um garoto de 12 anos, órfão de pai, que se sente um estranho em sua família de duas meias-irmãs (Gaby Hoffman e Fay Masterson) e uma mãe (Margaret Whitton) que coleciona fracassos conjugais. Uma de suas meias-irmãs, Gloria (Fay Masterson), mostra-se agressiva com ele. Para Chuck, só há uma alternativa: ingressar no colégio militar.

O garoto é reprovado no exame preparatório, mas ninguém de sua família se importa. Nesse momento ele conhece o ex-professor Justin McLeod (Mel Gibson), que no passado teve metade de seu rosto desfigurado em um acidente de carro, e desde então, vive isolado das pessoas, que se referem a ele como “monstrengo”. Com a insistência do garoto em ter aulas com o ex-professor misterioso, Mcleod decide ajudar o garoto a se preparar para o exame que mudará sua vida.

Nasce então uma profunda e benéfica amizade entre professor e aluno, no entanto, como o passado de McLeod envolve um doloroso segredo, os cidadãos da vila levantam suspeitas desagradáveis sobre a ligação do professor com seu jovem aluno. A amizade dos dois conseguirá sobreviver?
Esse drama de 1993 é o primeiro filme de Mel Gibson como diretor. Trata-se de um ótimo filme de grande sensibilidade e final emocionante. Pra quem curte filmes com uma bela história, não sendo mega produções do próprio Mel Gibson como “Coração valente” e “Paixão de Cristo”, vai aí uma boa dica de filme.

Crítica Musical - Ozzy Osbourne: Black Rain Tour

Essa é a terceira vez que o roqueiro Ozzy Osbourne vem ao Brasil. A primeira foi no lendário Rock in Rio de 1985 e a segunda foi em 1995 no Monsters of Rock. Inesperadamente, Ozzy anuncia uma turnê sul-americana e toca na HSBC Arena no Rio de Janeiro. Quem abriu para o veterano foi o Black Label Society e o Korn. È parece que Osbourne estava a fim de fazer um mini Ozzfest aqui no Rio.

A turnê visa a promoção do novo CD do cantor Black Rain. Antes do show, Ozzy mostra sua verve de comediante em uma série de clipes bem bolados inspirados em séries e filmes de sucesso. Ozzy sabe animar o público, além de ter jogado vários baldes de água na galera. A primeira música do setlist foi a nova “I don’t wanna stop”. Essa música é autobiográfica, e nela Ozzy demonstra toda a sua vontade de continuar cantando e excursionando. Depois veio “Bark at the moon”, um clássico da carreira do Príncipe das Trevas que empolgou a platéia. Depois o madman tocou “Suicide solution”.

Após essa música houve um dos momentos mais emocionantes da noite com “Mr Crowley”. O estádio realmente pulsou com essa música. O show continuou com “Not going away”, onde o cantor demonstra sua vontade de continuar cantando. Há uma pequena pausa e Ozzy fala: "Let´s play some Black Sabbath". Enquanto o telão mostra várias cenas de guerra, o publico agita ao som de “War Pigs”. O show segue com “Road to nowhere” e “Crazy Train”, sendo que essa última talvez seja o maior sucesso da carreira solo de Ozzy.

No intervalo Zakk Wylde manda um solo de guitarra enquanto a equipe técnica acerta alguns detalhes. Depois do solo, mais Black sabbath com “Iron Man” na trilha de sucesso que o filme homônimo gerou no mundo e que conta com a música na trilha sonora. Após o hit veio “I don’t know” e “No more tears”, músicas de sucesso da carreira solo do músico e que fizeram o ginásio tremer de emoção.

Do CD novo veio a música “Here for you” totalmente inspirada no amor do casal Ozzy e Sharon. Depois o rockstar emendou com “I don’t want change the world”, música com temática bem individualista. Após essa música a banda finge que vai embora (Ozzy puxa até um coro de “One more song”), mas volta e toca a balada clássica “Mama, I’m coming home” e o fechamento do show ficou por conta de “Paranoid”. Nota engraçada é que na empolgação do espetáculo, Zakk Wylde jogou sua guitarra para o pista, mas se arrependeu se jogou na platéia para tentar recuperá-la e o público nem devolveu a guitarra e nem deixou ele voltar para tocar a última música. Ao final do show, ele e sua guitarra voltam, só que o instrumento estava totalmente detonado, Zakk então joga os destroços muito puto de volta para o povão.

Setlist:
- I Don’t Wanna Stop
- Bark At The Moon
- Suicide Solution
- Mr. Crowley
- Not Going Away
- War Pigs
- Road To Nowhere
- Crazy Train
- Solo de Zakk Wylde
- Iron Man
- I Don’t Know
- No More Tears
- Here For You
- I Don’t Want To Change The World
Bis:
- Mama, I’m Coming Home
- Paranoid

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Crítica Musical - Whitesnake

Mário Mendes Rodrigues

Na noite do dia 07 de maio de 2008, assisti no Citibank Hall, Rio de Janeiro, ao show de uma das maiores bandas de rock do planeta, banda que é uma de minhas preferidas, estou falando do Whitesnake, do carismático vocalista David Coverdale.

A grande banda inglesa de hard rock de 30 anos de existência fez um ótimo show, que começou por volta de 22:15hs. Eles abriram com “Best years”, do novo álbum de estúdio Good to be bad. Em seguida vieram “Fool for your loving” e “Bad boys”.

Depois de Coverdale se comunicar com a platéia, a banda toca mais uma música do novo álbum: “Can you hear the wind blow”. Depois veio a clássica “Love ain´t no stranger”, fazendo com que a platéia vibrasse. Depois de mais uma música nova, “Lay down your love”, foi tocada a clássica balada “Is this love?”. O ótimo guitarrista Doug Aldrich manda bem na hora do marcante solo.

O próximo grande momento do show é o dos incríveis guitarristas Reb Beach e Doug Aldrich, que mandam ver em solos de guitarras, exibindo técnica. Depois vem o poderoso hard rock “Crying in the rain”. Doug Aldrich detona na hora do solo memorável dessa música. Pena que Coverdale tenha demonstrado uma certa dificuldade para cantar as notas mais agudas do vocal.

Em seguida chega o momento do solo de bateria de Chris Frazier. A banda conta também com o baixista Uriah Duffy e o tecladista Timothy Drury.

Um momento marcante do show é quando Coverdale canta “The deeper the love” acompanhado apenas de Aldrich no violão. Como a platéia cantou junto com emoção, Coverdale chega a se emocionar! Ele foi aplaudido ainda mais!

Apesar de David Coverdale não ter mais o mesmo potencial que fez dele uma das maiores vozes do rock, seu carisma ainda é incrível. O grande lance é que ele estando na melhor forma ou não, os fãs cantam quase todas as músicas junto.

A poderosa música “Still of the night” é tocada nos momentos finais do show. Lembrando da época em que cantou no Deep Purple, Coverdale e a banda tocam o clássico hard rock “Burn”. É o fim do ótimo show, que acabou por volta da meia noite.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

CineCrítica - Homem de Ferro

Homem de Ferro é mais um pipocão que a Marvel e Hollywood nos trazem, para o mais puro entretenimento. Efeitos visuais de última e um orçamento de dar inveja. Para quem não conhece a história, Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um prodígio da tecnologia industrial e armamentista. Um astro, que seguiu os passos do pai. Mas quando Stark passa maus bocados no Iraque (nas HQ foi no Vietnã), ele descobre o significado que as armas que projeta podem realmente fazer. A revelação lhe torna em um tipo de herói, só que com um teor um pouco cafajeste, traço já presente no personagem. O bilionário, então, decide fechar as indústrias, porém, o antigo amigo de seu pai Obadiah Stane (Jeff Bridges) não gosta do que ouve, e acaba se virando contra o Homem de Ferro.

Downey Jr. incorporou com prazer, o papel que até poderia ter sido de Tom Cruise ou Nicolas Cage (esse ai já se tornou outro da DC). Afinal, Tony Stark não é um Clark Kent bonzinho ou um Bruce Wayne sombrio, mas um bilionário que gosta da boa vida, das máquinas, do dinheiro, e é claro, das mulheres. Esse estilo de vida de luxo e glamour é exatamente o que torna o protagonista tão interessante, diferente de outros personagens com problemas psicológicos.

O longa ainda conta com a participação de Gwyneth Paltrow no papel da assessora e secretária Virginia “Pepper” Pots, e quem sabe, a futura Máquina de Guerra, o ator Terrence Howard que interpreta o Tenente-coronel James “Jim” Rhodes. Detalhe que o militar até demonstra, em determinada parte do filme, um leve interesse em experimentar um dos trajes de Stark. A direção fica por conta de Jon Favreau, que já dirigiu o infanto-juvenil Zathura, e que até preferiu improvisar em algumas cenas de diálogo durante as filmagens do Ironman.

Ah, não vá embora até assistir, após os créditos do filme, uma cena especial, com uma participação ainda mais especial. Agora, teve uma pergunta que ficou após assisti-la, quanto será que o cara recebeu só pra aparecer depois dos créditos, por menos de um minuto? E por falar em participações especiais, o titio Stan Lee, criador do dito-cujo entre outros hérois, fez uma pequena ponta, que aliás, de tão pequena nem lembro se o reconheci.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

CineCrítica - À Procura da Felicidade


Will Smith em uma de suas melhores atuações, senão a melhor, vive um cidadão americano com um filho e família maravilhosa em "À procura da felicidade".

Em seu primeiro papel dramático Will mostra concentração e muita experiência, sendo um dos atores mais versátis da atualidade.

Will vive Chris Gardner um americano que passa por uma crise financeira e, por isso, perde sua esposa e, por seu filho, dá a volta por cima numa história emocionante com um roteiro fabuloso.

Sem uma super-produção, o filme ganha em seu roteiro que se passa na década de oitenta onde um pai desempregado e desesperado para criar seu filho da melhor forma consegue durante seis meses criá-lo e sobreviver com um estágio não remunerado até ser efetivado em seu emprego.

Indicado ao Oscar de melhor ator, Will Smith, o filme marca a ascensão de grande astro do cinema pipoca americano.