quinta-feira, 8 de maio de 2008

CineCrítica - Homem de Ferro

Homem de Ferro é mais um pipocão que a Marvel e Hollywood nos trazem, para o mais puro entretenimento. Efeitos visuais de última e um orçamento de dar inveja. Para quem não conhece a história, Tony Stark (Robert Downey Jr.) é um prodígio da tecnologia industrial e armamentista. Um astro, que seguiu os passos do pai. Mas quando Stark passa maus bocados no Iraque (nas HQ foi no Vietnã), ele descobre o significado que as armas que projeta podem realmente fazer. A revelação lhe torna em um tipo de herói, só que com um teor um pouco cafajeste, traço já presente no personagem. O bilionário, então, decide fechar as indústrias, porém, o antigo amigo de seu pai Obadiah Stane (Jeff Bridges) não gosta do que ouve, e acaba se virando contra o Homem de Ferro.

Downey Jr. incorporou com prazer, o papel que até poderia ter sido de Tom Cruise ou Nicolas Cage (esse ai já se tornou outro da DC). Afinal, Tony Stark não é um Clark Kent bonzinho ou um Bruce Wayne sombrio, mas um bilionário que gosta da boa vida, das máquinas, do dinheiro, e é claro, das mulheres. Esse estilo de vida de luxo e glamour é exatamente o que torna o protagonista tão interessante, diferente de outros personagens com problemas psicológicos.

O longa ainda conta com a participação de Gwyneth Paltrow no papel da assessora e secretária Virginia “Pepper” Pots, e quem sabe, a futura Máquina de Guerra, o ator Terrence Howard que interpreta o Tenente-coronel James “Jim” Rhodes. Detalhe que o militar até demonstra, em determinada parte do filme, um leve interesse em experimentar um dos trajes de Stark. A direção fica por conta de Jon Favreau, que já dirigiu o infanto-juvenil Zathura, e que até preferiu improvisar em algumas cenas de diálogo durante as filmagens do Ironman.

Ah, não vá embora até assistir, após os créditos do filme, uma cena especial, com uma participação ainda mais especial. Agora, teve uma pergunta que ficou após assisti-la, quanto será que o cara recebeu só pra aparecer depois dos créditos, por menos de um minuto? E por falar em participações especiais, o titio Stan Lee, criador do dito-cujo entre outros hérois, fez uma pequena ponta, que aliás, de tão pequena nem lembro se o reconheci.

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