
A comédia tem um certo teor político ao criticar o eterno conflito entre palestinos e israelenses. Ela inclusive cita o bairro do Brooklyn, local onde os grupos co-habitam harmoniosamente. Nestes momentos em que o texto sobrepõe-se às piadas explícitas sobre sexo é que surgem seqüências muito engraçadas e inteligentes, como o disque-hezbollah e a tentativa de um advogado em negociar com um comerciante árabe.
Pena que são tão poucos e acabam ficando soterrados pelo pastelão, principalmente os que acontecem no salão comandado por Dalia (Emmanuelle Chriqui). Enfim, ao querer agradar a todos os públicos, o filme desistiu de seguir um caminho interessante que seguia: a crítica da guerra e a defesa da convivência pacífica entre os seres humanos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário