Dois policiais coroas de Nova Iorque, que já eram para estar em casa assistindo tv, encontram pistas que levam a um assassino serial. O sujeito tem o hábito de deixar poemas ao lado dos cadáveres de suas vítimas. Os interessantes personagens interpretados por De Niro e Pacino são Thomas Cowan, o líder da dupla que quer fazer justiça a qualquer preço e David Fisk, aquele tira fiél que utiliza como exemplo os atos de seu parceiro.
A produção traça duas linhas, presente e flashes do futuro, parecido com o que aconteceu na última temporada de Lost, portanto, as coisas ficam um pouco complicadas. Vá assistindo o filme que em breve tudo se encaixará (praxe). Quem fica ligado desde o início, percebe que nem tudo é o que parece e que certos atores costumam pegar papéis sob medida. Em critério de imagens, o ritmo da película é bem dinâmico.
Quando se assiste a Al Pacino, fica aquela dúvida se alguma vez teve improvisação. A razão disso são suas falas, que, aliás, não deixam de ser ácidas, e são pronunciadas com uma naturalidade de arrancar sorrisos do público, ainda mais para os coroas presentes na sala.
Um comentário:
Particularmente, sou fã de De Niro (mesmo que ele tenha esse jeito meio doido e turrão). Seus filmes sempre são divertidos de assistir. Ainda não vi esse filme, mas espero ver já que adoro dinamismo e cortes rápidos como em lost. Sou de uma geração que foi acostumada e "adestrada" a ver esse tipo de cinema. Mas isso não quer dizer que não aprecio as cenas longas e diálogos extensos. Acho que o cinema é feito dessa forma hoje porque é um reflexo da sociedade e da correria do di-a-dia. Essa falta de tempo claustrfóbica é o que nos mostra filmes assim, quem sabe como os filmes de 2250 não serão? Primeiro, vamos ver como será a sociedade porque o cinema (que nasceu documentário, diga-se de passagem) é o espelho do homem e de sua relação com a sociedade.
Valeu, e continuem com o blog. Está muito bacana.
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