quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CineCrítica – 007 - Quantum of Solace

Os cinéfilos, que esperavam algo inovador ou artístico nas mãos do alemão Marc Forster (A Última Ceia, Em Busca da Terra do Nunca, O Caçador de Pipas) podem até mesmo se decepcionar, pois não há nenhuma inovação. Ele inclusive trouxe de volta à série um elemento clássico que tinha ficado de fora do último filme como a vinheta com silhuetas femininas dos créditos iniciais.

Mesmo sendo o filme mais curto da série, não é o menos agitado. Dos rápidos 106 minutos quase todos eles são correndo de um lado para o outro, pulando atrás dos vilões e acelerando seu novo Aston Martin (que ao final da cena de abertura já está aos pedaços). Bond também usa e abusa de sua lábia para levar para a cama a linda e ruiva Strawberry Fields (ah, os nomes das Bond Girls continuam tão deliciosos quanto suas intérpretes).

A história é uma verdadeira volta ao mundo, pois há cenas no Haiti, na Áustria, na Inglaterra e na Bolívia. Por onde passa, o agente do serviço secreto britânico faz valer a sua permissão para matar, deixando um enorme rastro de sangue que pode gerar problemas para ele em sua organização.

Os vilões procurados por 007 são eco-especuladores da Quantum (e porque não dizer eco-terroristas?), atualização da SPECTRE que remetia à Guerra Fria. Além de mostrar esses novos personagens que se aproveitam da histeria ecológica, que é um segmento do mundo dos negócios bem lucrativo, são bem interessantes as visões da CIA e das ditaduras latino-americanas abordadas no filme. Ela mostra que os roteiristas ainda têm ousadia para mostrar um pouco de geopolítica mesmo em um blockbuster clássico como são os filmes de 007.

Um comentário:

Anônimo disse...

Queen es foda mesmo. Até com Paul Rodgers a banda humila. Vem k, o que é isso - era a noite da nova grande banda - ?
Fik na boa que Queen nau tem como ser uma pequena banda, msmo sem o freddie.
vlw