O Curioso Caso de Benjamin Button, dirigido por David Finch, é a mais nova tentativa bem-sucedida de toda a sua brilhante cinematografia. Trata-se de uma bela fábula; Benjamin Button nasce velho, às portas da morte e doente. No entanto, a cada minuto ele rejuvenesce, numa dramática inversão do ciclo da vida.
No início o filme assombra pelos efeitos. É inacreditável ver o “velho bebê” ou “bebê velho” (como queiram), abandonado na escada de um asilo, com o rosto enrugado de Brad Pitt. Conforme Benjamin começa a balbuciar suas primeiras palavras e levanta-se com o auxílio de muletas, vamos nos acostumando com o corpo senil do personagem, criado através de computação gráfica e efeitos práticos de maquiagem. Enfim, quando Button está pronto para explorar o mundo lá fora estamos dispostos a acompanhá-lo.
O filme parte de uma premissa estranha que dá lugar a uma meditação sobre a mortalidade, a passagem do tempo e o amor, em uma bem amarrada sucessão de eventos históricos vividos pelo protagonista, o que já foi bem explorado em filmes como Forrest Gump.
2 comentários:
Eu poderia fazer um comentário inteligente apelando para filosofia, mas vou ser sucinto. Esse filme é excelente.
As semelhanças entre Benjamin e Forrest vão além do envolvimento de fatos históricos e, é claro, da qualidade cinematográfica. O roteirista dos dois filmes é Eric Roth, que ganhou o Oscar por "Forrest" e está concorrendo de novo por "Benjamin"... David Fincher é um diretor excepcional, e pelo que dizem Brad Pitt está fantástico... a melhor atuação que eu vi dele foi em "Os Doze Macacos", que aliás acaba de ganhar resenha no meu blog. Visite se der tempo: http://filme-pipoca.blogspot.com/
É bom encontrar outro blogueiro de cinema...
abraços
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