sexta-feira, 25 de abril de 2008

CineCrítica - Duro de Matar 4.0

Não preciso dizer que Bruce Willis está de volta doze anos depois de Duro de Matar - A Vingaça de 95. O tira John McClane, em mais um dia fatídico de sua vida, realmente tem a ilusão de que vai, apenas, trazer um hacker para a DP. Errou legal!

Para quem se recorda do personagem, McClane está tão ácido nas provocações do que nunca. O resultado, além de muita ação cara e mentirosa, são algumas risadas, fruto das caras e bocas vindas dos vilões que se ferram (praxe). A história tem um teor moderno para um policial da velha guarda: um ex-funcionário revoltado do governo (Timothy Olyphant) monta um esquema para debilitar, através da rede de computadores, todos os recursos da nação norte-americana.

Os pontos altos do filme, com relação às cenas de ação, são quando Willis enfrenta um caça F-32 e quando bota de castigo, no poço de um "pequeno" elevador de carga, a namorada (Maggie Q) do ex-funcionário "revoltadinho" que tenta implementar o caos na nação. A aventura que, além de ser engraçada, é também um prato cheio para quem já está acostumado com as cenas impressionantes produzidas pelos gringos norte-americanos.

Detalhe para o dublê de Willis, Larry Rippenkroeger, que fraturou os dois pulsos e alguns dos ossos da face, ao realizar uma cena em que caiu sete metros no chão. Tal incidente causou a interrupção das filmagens temporariamente. Bruce Willis ainda foi gente boa, pagando até a estadia do hotel dos parentes que foram visita-lo, além de acompanhar regularmente a recuperação de Larry.

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